4.3.12

s(he's) br(ok)en


Não me submeterei de novo aos teus testes, não. Não quero ser amada pela metade nem abdicar das pequenas coisas que me fazem feliz. Espero por ti, sempre esperei, espero para que te abras comigo, como uma flor silvestre ao céu matinal. Não correspondo às tuas expetativas? Não o pretendo fazer, já não. Não me voltarei a magoar ou a empurrar para o abismo, não quero voltar a chorar por ti.
Esperarei por ti mil primaveras e as restantes da minha existência. Esperaria pelos teus beijos sóis sem fim, espero que me protejas, que me abraces junto a ti.
Quero sentir-me protegida sem estar enjaulada, quero sentir-me livre mas ser dependente de ti. Que turbilhão de sentimentos se forma no meu coração, que furacão me desorganiza as ideias, que anormal realidade me leva à loucura! Com que direito me fazes isto, com que direito manipulas os meus sentimentos? Que direito tens tu de possuíres o controlo da minha, tão vulnerável, felicidade?
Oh, como te odeio.
Oh, como te amo.

3 comentários: