28.3.13

Campanha de Incentivo à Leitura

Agradeço a simpatia do blogue: http://letstartscreaming.blogspot.pt/ que me referiu e autorizou a participar na campanha de Incentivo à Leitura. Obrigada por este Selo.



As regras são:
1. Referir quem nos indicou.
2. Escolher 10 blogues a quem passar este selo.
3. É expressamente proibido levar o selo sem convite.
4. Avisar os blogues que foram convidados.


Aqui estão os blogues por mim escolhidos que estão desde já autorizados a divulgar a campanha.
Ei-los:

http://nucleusframe.blogspot.pt/
http://anacristinacarvalhoo.blogspot.pt/
http://euetunumsocoracao.blogspot.pt/ 
http://he-lovesme.blogspot.pt/
http://olivrodaminhamente.blogspot.pt/
http://eight-birds.blogspot.pt/
http://tresmetrosacimadoceu-b.blogspot.pt/
http://omeuabrigo-a.blogspot.pt/
(não acrescentei mais blogs porque estes são, dos que conheço, os que realmente merecem.)



Quanto ao livro que eu recomendo é, sem dúvida, o livro "Três Metros Acima do Céu" de Federico Moccia.
Título: Três Metros Acima do Céu
Género: Romance
Páginas: 352
Sinopse: Três Metros Acima do Céu é um romance apaixonante e retrata uma história de amor entre dois adolescentes oriundos de contextos sociais distintos, que se conhecem na esplendorosa cidade de Roma. A intensidade da relação manifesta-se logo no primeiro encontro quando Babi, uma atraente e simpática jovem de quinze anos, conhece Step, um rapaz um pouco mais velho, com um comportamento muitas vezes agressivo e reprovável, que exerce sobre ela um invulgar fascínio. Em breve estes dois mundos (aparentemente) incompatíveis tornam-se um só, e as juras de amor eterno passam a ser a grande força motriz. Porém, Babi nunca aceitou inteiramente as atitudes violentas do namorado, nem o mundo subversivo e decadente a que Step pertence, e a relação envereda por um caminho sinuoso e inesperado… Um livro comovente e inspirador, que venceu o Premio Letterario Nazionale Insula Romana, na categoria de literatura para jovens adultos, e o Premio Torre di Castruccio, na categoria de ficção (2004).

22.3.13

170 sóis


Hoje sonhei contigo. Mas isso pouco de novo traz. Tento não pensar em ti mas não posso controlar os meus sonhos e, honestamente, tenho sonhado contigo todas as noites. Vens para me assombrar, sussurras-me palavras doces, mais doces que caramelo, deixas a minha almofada, branca, suja de lágrimas, negras. Adormeço a chorar e choro ao acordar, por não seres real. Por essas tuas palavras, que eram tão minhas, não passarem de miragens longínquas. Por não saber de ti.
Chamaste-me doce e disseste que falaríamos no dia seguinte, mas eu não te queria deixar ir. Estavas desaparecido há tanto tempo que tive medo que não voltasses. Vi-me a batalhar contra as ondas revoltas de um mar gelado e tu não estavas lá para me salvar. Alguma vez estiveste? Andavas sempre tão longe, coração. Precisei de ti. Onde estavas? Onde estás??
Sinto a tua falta. Passou-se quase meio ano e não consigo deixar de a sentir. Da forma como afastavas os meus cabelos dos olhos, da forma como me olhavas, da tua voz e do teu cheiro, tão familiares, mas principalmente sinto a falta de como me abraçavas. Seguravas-me contra ti com todas as tuas forças e ambos depositávamos toda a mágoa naquele abraço. Chorávamos e apertávamo-nos mais, para que as lágrimas não fossem vistas, éramos fortes assim. Agora estou tão fraca. Sinto-me só. O vento ainda não levou a dor que deixaste, coração, e quem me garante que o fará? Não entendo a razão que me deixa tantas saudades de ti, aquele que me quebrou e deixou ao abandono, mas continuo a procurar-te, a atormentar-me com as respostas que não me dás, não estás aqui. 
Onde estás??? Volta. Porra, faz-te homem e aparece, que eu não posso esperar mais. Não posso, mas ao mesmo tempo preciso de ti. Volta.

4.3.13

é mesmo o fim?


As lágrimas correm como se viajassem em algum grande rio até a minha mão ser o seu mar. Passou tanto tempo...
Tem sido um fim de semana difícil. Vejo os minutos passar, sinto as luas a mudarem mas de alguma forma não estou aqui- abandonei o meu corpo para te fazer companhia. Sentes-me? Estou aí. Estou tão perto de ti, e tu estás tão longe, tão, tão longe. Não são apenas quilómetros que nos distanciam, é a mágoa do orgulho ferido, sofrimento causado por um coração partido. 
A nossa história foi abandonada num banco de jardim quando os escritores ficaram sem tinta da china onde molhar as penas. Tinta essa que partilhavam, como tudo na vida: os copos de batidos, os croissants de chocolate e petit gatêaus com gelado. Tanta doçura numa vida que se foi tão depressa, ou pelo menos assim pareceu. Tanta doçura e, mesmo assim, não chegou para limpar de nossos lábios secos a amargura da coragem que faltou.
De algo me orgulho, porém: eu não desisti. Lutei por ti, por nós, até não existirem mais possibilidades de recuperar a chama daquele amor que em tempos devastava florestas. Devastava corações. Devastava-nos e aos que nos viam, tão felizes. E a amizade? Os risos e abraços? 
Onde foi que escondeste o rapaz tímido e querido pelo qual me apaixonei há já tantas estações?

3.3.13

run


Preciso de fugir. Correr para onde ninguém saiba o meu nome, sem bagagem desnecessária, uma mão cheia de nada. Partir para longe em direção ao vazio, de olhos fechados e cabelos ao vento, só contigo, meu doce.
Só preciso de ti e do teu amor, do coração que é tão meu, e logo eu que sou tão tua. Teus beijos doces e mãos suaves entrelaçadas nas minhas, um calor que me desperta e olhar que me atrai, e todo tu me apaixonas, fazes-me cair como uma tola, e tão tola sou por ti. Estou apaixonada, sou apaixonada, então não me deixes. Protege-me na dúvida, abraça-me na mágoa, preenche as fendas do meu coração com carinho e vamos queimar o tempo com um isqueiro cor de rosa, a cor das paredes dos sonhos. Vamos pintar o futuro com as tintas do passado, deixemos para trás os tubos de guache secos e acabados, ajuda-me a fazer uma cor só nossa, mistura do teu sorriso com o meu e mais algumas flores que encontramos no caminho, será que faz algum sentido?
Mas para que raio preciso de sentido, quando te tenho a ti, e a uma mão cheia de nada?