Morte,
áspera rosa encantada,
negra e azeda tentação,
terrível vontade de paixão.
Morte,
doce flor escondida
cujos espinhos me chamam,
cujas pétalas enganam.
Morte,
azeda planta zelada,
dois carinhos no rosto,
no coração uma espada.
Porque me chamas, morte?
O que queres de mim?
Porque me fazes doer a alma,
Morte, porque me tratas assim?
És escura como a noite,
pura como a respiração.
És desejo incontestável
como a maçã de Adão.
Morte,
alívio eterno da dor...
Possui-me, Morte,
quero sentir teu sabor.
Lindo. E mais não digo.
ResponderEliminarMorte , não tão ideal assim , como de início dá a entender :t
ResponderEliminarDeves tar a brincar , até para a poesia tens jeito -.-
ahahaha , AMO.TE OH
by: mp