Toda tu és brilho.
Ofuscas por quem passas,
Por mais beleza que possua.
Porque possuis mais que beleza,
E mesmo na mais profunda tristeza
Os teus olhos sorriem,
Sorriem como puros que são,
Olhos sem maldade
Nem falsidade.
São olhos de uma vida,
De um barco à deriva,
De uma amiga,
Calma mas destrutiva
Só para si mesma.
Mas não te magoes.
Nem mesmo só mais uma
Vez.
Bebi o veneno
Que transportas
No teu ser.
Bebi para não te ver morrer.
Porque nenhuma dor se assemelha
À de te ver partir.
Fica,
Porque o mundo sem ti ruirá.
Sem a tua alegria cá
Nunca mais irá o sol aparecer.
Fica,
Porque te quero ver...
Nem que seja só mais uma
Vez.
Dá-me a tua dor
Porque já não te posso ver sofrer.
Prefiro morrer,
Entregar-me às trevas, desaparecer,
E procurar-te por lá,
Na vaga esperança
De te encontrar,
De te abraçar
E de te trazer para casa.
Para onde pertences,
Meu anjo,
E se isso acontecer,
Brilharás um pouco mais
Enriquecida de experiência
E cegar-me-ás, mas
Só mais uma
Vez.
adorei a tua escrita pessoal!
ResponderEliminarPassa pelo meu visto que estou no blog de rotina. Fica aqui o link: http://por-do-sol-ao-contrario.blogspot.pt/