Gosto dos teus casacos. E das tuas camisolas, das roxas, até das que me picam a face quando me deito sobre o teu peito. És quentinho. Os teus abraços confortam-me e os teus beijos tranquilizam-me. Por mais perdida que esteja, encontro-me sempre quando estou contigo. Sou eu. E tu és tu, e és tão meu. E eu adoro. E eu amo. Como te amo a ti e ao teu sorriso brilhante, e aos teus olhos flamejantes. E aos teus lábios escaldantes. Como te amo a ti por completo, cada célula do teu ser, que se funde comigo quando me apertas a mão.
Transformo-me em poeta e o teu corpo é meu caderno, os meus dedos a caneta. Sou pintora e o teu rosto é a minha tela, os meus lábios os pinceis. Pinto com as cores do teu sorriso, e tão belas que elas são, as mais belas que já vi. Iluminaram-me o caminho que há tanto não passava de escuridão.
És muralhas altas em meu redor e proteges-me o coração. És tanto de mim e eu sou tanto de ti. Somos duas metades de um todo, oh, e como eu gosto do resultado. Mais do que isso, só de ti. De ti, e dos teus olhos castanhos. Como as folhas que o inverno não limpou...
Estás aqui. Estás tão presente e não vais embora, e a segurança que me transmites causa uma alegria de tal forma descontrolada, em mim, que penso ter ficado louca. Mas não estou louca. Só apaixonada.
Pensando melhor, qual é a diferença?