Saudades do tempo em que sabia o que tinha e o que era: o tempo em que tudo era certo e não haviam receios que me faziam verter mil e uma lágrimas a cada milésima de segundo. Procuro entre as trevas da minha alma o meu porto de abrigo: vou levantando os ramos de incertezas e medos que me cobrem os olhos.
Procuro-te e chamo por ti, a minha luz na escuridão, o meu pedacinho de céu... E pergunto-me onde poderás estar.
Encontro-te mais tarde num canto aninhado, com a cabeça encostada às pernas que abraçavas. Tremendo, emites um gemido triste e desamparado que me faz correr para ti. Fazes mais força com a cabeça para que não te veja chorar: oh, sempre odiaste que te visse chorar. O meu cavaleiro forte, lutador, sempre te quiseste mostrar assim, sem uma réstia de fraqueza no teu coração de leão. Mas não precisas de esconder as lágrimas, pequeno. Secarei-tas de bom grado, e abraçar-te-ei junto ao peito, para que possas ouvir o meu coração a chamar o teu nome com sussurros apaixonados.
Deixa-me voltar a preencher-te de amor.
oh, espero que tudo fique bem e que o amor vos preencha.
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